sábado, 24 de janeiro de 2009

No âmbito do PNL

QUE GRANDE FURO
Estávamos no século 21, quando em Lisboa, chamada cidade dos buracos, a Câmara mandou abrir um buraco monumental.
Nesse buraco ia-se construir a estação do metropolitano.
Então um senhor de capacete amarelo pegou numa máquina e começou a escavar.
_ Nesse tempo não era preciso picareta nem nada disso, havia a máquina eléctrica. Quando o senhor de capacete amarelo carregou no botão vermelho que dizia máximo, aquilo parecia um terramoto.
_ Isto é um terramoto! -diziam algumas pessoas. Vamos morrer! -diziam outras.
Mas o senhor de capacete amarelo continuava sempre a carregar no botão vermelho.
O ministro do exército dizia:
_ Estão a atacar-nos! Eu sempre disse que ia haver guerra!
O ministro da educação dizia:
_ Prendam os criminosos!
De repente, um líquido viscoso e escuro começou a espalhar-se pelo rio Tejo e os peixes morreram todos.
Portugal estava rico!!!
Os homens deixaram o emprego, porque recebiam 2500€ por mês sem trabalhar.
As pessoas estavam todas de férias, menos o Presidente.
Os países estrangeiros compravam o petróleo e Portugal ficava cada vez mais rico.
As crianças frequentavam a escola mas sem professores.
Os alunos aprendiam pela televisão e por isso reuniram-se e foram ter com o Presidente e pediram-lhe para faltar às aulas.
O Presidente respondeu-lhes:
_Podem faltar às aulas, mas vão ser analfabetos.
Um dia, o último homem que sabia ler morreu e por isso Portugal passou a ser analfabeto.
Os países deixaram de comprar o petróleo e Portugal começava a ficar pobre.
O Presidente perguntava para si próprio:
_ Já vendi tudo! O que me resta vender?
Foi quando num abrir e fechar de olhos se fez luz.
_ Só me resta vender o país! - Dizia o Presidente alegre por ter encontrado uma solução.
Vendeu o país por 100 biliões de dólares.
Depois contou o dinheiro, meteu-o num baú, fretou um foguetão e foi passar o Carnaval ao Rio de Janeiro.
Nunca mais voltou!
Pedro Luís Pereira de Sousa (4.º ano)

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