quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

No âmbito do PNL

Que grande furo

A autora Luísa Ducla Soares na história “Que grande furo” fala-nos de um grande buraco que a Câmara de Municipal de Lisboa mandou abrir em meados do século vinte e um, destinado a transformar a estação do Rossio.

O Presidente da República foi à inauguração, tal como o Ministro dos Transportes e a Ministra da Indústria, como era da praxe.

Mal acabou o discurso começou a trabalhar a máquina escavadora “Minhoca” que fazia um ruído ensurdecedor. As vibrações sacudiam a terra, o operário carregou no botão vermelho que dizia máximo, todos gritavam pensando que era um terramoto e outros diziam que era o fim do mundo. Os prédios abriam fendas e as ruas estavam cheias de buracos.

O quartel do Carmo estava de prevenção, a patrulha que estava no rio Tejo viu uma enorme descarga de petróleo e todos pensaram que era um Petroleiro, só que não viram nada, porque essa mancha vinha de um buraco que estavam a fazer no Rossio. Depois foi a desorientação uns queriam que o operário fosse morto e outros queriam que ele fosse condecorado pela descoberta do petróleo. Mais tarde vieram técnicos estrangeiros especialistas em petróleo. Ao fim de algum tempo o resultado das análises mostrou que era o maior depósito de petróleo descoberto. Portugal pagou todas as suas dívidas em atraso.

Alcatroaram todas as estradas e foi distribuída gasolina gratuita.

Em todos os locais onde havia petróleo foram deitados a baixo monumentos, hospitais e edifícios. O rendimento do estado era grande e acabaram os impostos. Com tais rendimentos passou-se a comprar tudo.

A juventude não ia para a escola, os portugueses estavam de férias.

Mas estavam a morrer a ritmo acelerado, até que um dia morreu o último cidadão que sabia ler.

Mas, um dia o petróleo também foi substituído por outro tipo de energia .

Portugal deixou de vender petróleo, ficou pobre e o Presidente da República pôs o país à venda.

Furtou um avião, pegou nos 100 biliões de dólares, foi passar o Carnaval ao Brasil e nunca mais voltou.

João A. Penedos (3.º ano)

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